Trinta e cinco anos depois do primeiro pódio brasileiro no Rally Dakar (com André Azevedo, na categoria Motos Maratona, em 1990), o país volta a mostrar sua força internacional na modalidade. Desta vez com Cadu Sachs, que fechou sua quarta participação na prova com o segundo lugar na classe Challenger (UTV T3), ao lado do português Gonçalo Guerreiro (Taurus T3 Max / Red Bull Off-Road Junior Team USA). O navegador paulista de 28 anos competiu pela primeira vez em dupla com Guerreiro, como parte do programa de jovens talentos da Red Bull, e o entrosamento foi imediato em uma edição considerada das mais difíceis na fase saudita do evento.

“Foi um Dakar excelente e uma excelente estreia nossa no projeto da Red Bull. Desde nosso primeiro teste, no shakedown, sentimos que tínhamos um ritmo bom, fomos bem no prólogo e fizemos ótimas etapas nos primeiros dias, andando sempre entre os cinco primeiros e como vice-líderes na geral. O Gonçalo pilota muito e tem muita cabeça. Nossa dúvida era sobre o ritmo para as dunas, mas também andamos bastante bem e o carro se comportou bem o tempo todo. Deu tudo certo e o segundo lugar é mais que positivo”, resumiu.

Filho do diretor de Segurança do Dakar Du Sachs, Cadu se junta a uma lista de respeito de pilotos e navegadores que colocaram o verde e o amarelo no pódio do Dakar. Iniciada por André, e que conta também com Klever Kolberg, Lourival Roldan, Leandro Torres, Reinaldo Varela, Jean Azevedo, Gustavo Gugelmin, Lucas Moraes, Alberto Fadigatti e a jornalista Leilane Neubarth.